A Real Sociedade Espanhola de Beneficência, foi escolhida como organização social pelo governo do Distrito Federal para fazer a gestão do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), com orçamento mensal de 11 Milhões, alcançou 87% de aprovação dos usuários. Após a retomada do Hospital pela secretaria de Saúde (SES-DF), em 21 de janeiro de 2011, o orçamento mensal para manter o funcionamento precário do hospital chegou a 20 Milhões, e a gestão alcança ainda hoje 90% de rejeição da população atendida no hospital.


A moradora Cleuma dos Santos, de 38 anos, residente na quadra 206, esteve este final de semana no PS com fortes dores na cabeça, foi informada que não haviam clínicos para atendê-la, foi então procurar atendimento no hospital do Gama. “Quando a Sociedade Espanhola administrava o hospital nunca deixei de ser atendida, já cheguei no hospital com meu filho às 02h da manhã e ele foi atendido como se estivesse em um hospital particular, cadê o governador Agnelo? Será que ele ainda vai assumir como secretário de Saúde como prometeu na campanha, ah! duvido!, desabafa a moradora”.

Histórico

Todos os hospitais sempre foram administrados por médicos, os mesmos não apresentam em suas grades curriculares de formação a diciplina administração hospitalar, como apresentam os enfermeiros e administradores.

Rompendo com essa hierarquia a Real Sociedade Espanhola de Beneficência, sempre se pautou pela lógica da formação acadêmica, médicos são para atender quem lhes estão pagando, não são administradores de formação. Talvez esteja ai um dos princípios do sucesso na aprovação da população no período de sua gestão à frente do hospital.