Vocês devem se lembrar da hilariante história do prefeito Odorico Paraguaçu, que se elegeu com a promessa de construir o cemitério de Sucupira. A cidade se livraria, assim, da humilhação de ter que enterrar seus mortos no município vizinho. Mas o cemitério ficou pronto e não podia ser inaugurado, porque ninguém morria. Depois de inúmeras peripécias para conseguir o morto, o prefeito acaba assassinado e sendo, ele mesmo, o defunto inaugural.
Diante o fato descrito acima, quero compartilhar com vocês a história a seguir: Recebi recentemente duas funcionárias da empresa APECE – Limpeza, Conservação e Serviços Gerais – que prestam serviços para o Hospital – na anatomia patológica – em minha sala, as duas funcionárias queriam me relatar que foram abordadas por um homem na entrada do Hospital, em seu horário de início de trabalho oferecendo-lhes um envelope com a quantia de R$ 100,00 reais para cada indicação de corpos e que as mesmas informassem para os familiares dos mortos a funerária do aliciador como sendo a de menor valor pelos serviços funerários.
Como medida para evitar que os funcionários (Enfermeiros, Médicos, Auxiliares de Enfermagem, Técnicos em gerais, Prestadores de Serviços…) não passem por tal aliciamento reforcei a ronda motorizada na entrada e saída dos plantonistas e tirei o cartório do 2° andar colocando-o no térreo onde a segurança tem mais controle.