Foto: Tatiana Stuckert/MS
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu/192) é um programa que tem como finalidade prestar o socorro à população em casos de emergência. O objetivo do SAMU é reduzir o número de óbitos, o tempo de internação em hospitais e as seqüelas decorrentes da falta de atendimento precoce. O serviço funciona 24 horas por dia com equipes de profissionais de saúde, como médicos, enfermeiros, auxiliares de enfermagem e socorristas, que atendem às urgências de natureza traumática, clínica, pediátrica, cirúrgica, gineco-obstétrica e de saúde mental da população.
No Distrito Federal, o atendimento de emergência à população não parece ser uma prioridade, pois, segundo dados retirados do SIGGO – Sistema Integrado de Gestão Governamental, a execução orçamentária da ação SAMU – Serviço de Atendimento Móvel de Urgência – está com valores muito baixos. De uma dotação autorizada de 23,5 milhões de reais, só foram efetivamente gasto 1,8 milhão de reais. Isso equivale a apenas a 7,6% do valor total autorizado.
Detalhando alguns desses gastos: dos 10,1milhões autorizados para compra de material de consumo, só 1,2 milhão foram liquidados, meros 12% do total. Para realização de contratos com serviços de terceiros, foram efetivamente gastos 277 mil reais de um total de 5,7 Milhões autorizados. Na compra de equipamentos e material permanente, foram gastos somente 412 mil reais de um total de 7,8 milhões de reais autorizados, o que representa 5,3% do total.
A manutenção e ampliação das ações do SAMU podem salvar vidas, entretanto o dinheiro gasto, até a presente data, com esse serviço é menor do que o despendido com festas e Buffets em vários órgãos do DF.
O SAMU e a empresa TOESA SERVICE são o oposto de uma história que acontece na Saúde Pública do Distrito Federal. Enquanto que sobram recursos para a empresa privada, falta para o SAMU. O gasto com o SAMU foi de menos de 1,8 milhão de reais em 2009 e a mensalidade para a TOESA vai ser de mais de 2 milhões de reais. Nem licitação foi feita para contratar a TOESA .
Fontes: O blog Em Defesa da Saúde e o site Orçamento Transparente – www.orcamentotransparente.com.br
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